Milhares de pequenas pernas, em marcha
Atritam o terreiro em constante vai e vem
Sulcam a terra e pronto está o carreiro.
Formigas mil vão e vêm.
São obreiras, são guerreiras.
As que vão, buscam
As que vêm, transportam o suprimento
Em direção ao olheiro.
E, por fim, o celeiro, no imo do formigueiro.
Nem obreira, nem guerreira, a rainha, a parideira.
E, por fim, o celeiro, no imo do formigueiro.
Nem obreira, nem guerreira, a rainha, a parideira.
A.C.
2 comentários:
Que surpresa este coração tão cheio de poesia. Uma homenagem linda a estas obreiras e rainhas anônimas que são um grande exemplo para todos nós.
Muito além de "obreiro e guerreiro", um observador, um poeta...
Sua cunhada (com muito orgulho, mais ainda)
Anna Lurdes
Esse é o MEU GAROTO!
Amo você de paixão pai.
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